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ORÇABIM – QUANTITATIVOS – CRITÉRIOS COM FÓRMULAS.

  • Dionísio Souza
  • abril 3, 2019
  • Atualizado em 14 de setembro de 2022

INTRODUÇÃO À SÉRIE DE ARTIGOS – OBJETIVOS

Como já conhecemos, a utilização do trio de ferramentas Orçafascio, OrçaBIM e Revit criou um novo marco para a disciplina de orçamentação de projetos. Estabelecendo novos paradigmas para a área e criando novos fluxos de trabalhos possíveis para as equipes de projeto e de orçamentação, a utilização do OrçaBIM vem demonstrando versatilidade na resposta a problemas de quantificação de elementos dos modelos BIM e da ligação destas quantificações diretamente a bancos de dados de custos, como SINAPI, SBC e outros.

O objetivo desta série de pequenos artigos, além da conversa informal sobre as boas práticas da metodologia BIM para os projetos de uma forma geral, será também a demonstração de alguns fluxos de trabalhos possíveis para os levantamentos quantitativos e orçamentação, principalmente ligados à disciplina de projetos estruturais (minha área direta de atuação) mas também à de arquitetura, já que tais disciplinas sempre estiveram intimamente ligadas. Nos basearemos diretamente na modelagem das disciplinas no Revit, visando os levantamentos quantitativos e orçamentação, com a ajuda do OrçaBIM e Orçafascio, em várias fases de desenvolvimento do projeto de edificações em BIM.

O FLUXO DE TRABALHO NO MODELO DO PROJETO ESTRUTURAL

Nosso fluxo de trabalho na engenharia estrutural, aqui na empresa (PROGER), requer o lançamento das peças estruturais (lajes, vigas e pilares) no Revit, para posterior envio ao programa especialista de cálculo estrutural (em nosso caso o TQS). No TQS o pré-dimensionamento do lançamento das peças estruturais feito anteriormente no Revit é verificado (validado ou corrigido), as peças são numeradas e o modelo estrutural é enviado de volta ao ambiente de trabalho no Revit. Quem recebe este modelo de trabalho é um template próprio (PROGER) já com parâmetros especiais configurados em função de exigências do Plano de Execução BIM conjunto de todas as disciplinas. Normalmente, este plano de trabalho, em equipes que utilizam a plataforma Autodesk, exige que as formas do projeto estrutural sejam diretamente geradas pela geometria das peças estruturais do modelo no Revit e que os quantitativos pertinentes (áreas de formas e volume de concreto) possam ser também retirados deste modelo. Sobre o quantitativo de armações, falaremos em outros artigos, posteriormente.

INFRAESTRUTURA – FUNDAÇÕES DIRETAS – QUANTITATIVOS DE FORMAS

Para que possamos criar tabelas, no Revit, com os quantitativos de formas para sapatas, por exemplo, bem como para algumas outras famílias de peças estruturais como vigas e pilares, precisamos criar parâmetros de instância na modelagem, pois tais peças estruturais só possuem parâmetros de tipo para algumas medidas importantes, necessárias à quantificação principalmente da área de formas; parâmetros de tipo, nas famílias, não são tabeláveis diretamente pelo Revit.

Vamos ver um exemplo nas famílias de sapatas (fundações diretas), criadas pelo plugin TQS para Revit:

Figura 1: Parâmetros originais (de tipo) e parâmetros compartilhados (de instância).

Os parâmetros originais da família de Sapatas estão marcados em vermelho (1) na Figura 1. Estes parâmetros não podem ser tabelados diretamente pelo Revit. Precisamos, então, criar os parâmetros compartilhados marcados em verde (2) para conseguirmos tabelar as unidades e obter a área de formas, através de fórmulas, nas tabelas do Revit.

Da mesma forma que na Figura 1 acima, as medidas dos lados da sapata também precisam de parâmetros compartilhados, pelo mesmo motivo, para poderem ser tabeladas pelo Revit e participarem de parâmetros que requerem fórmulas.

Podemos notar que, na Figura 2, DIMX e DIMY são os parâmetros originais da família e SLA e SLB são os parâmetros compartilhados criados.

Figura 2: Parâmetros compartilhados criados na base da sapata

Reparem agora, na Figura 3, que para obtermos a área de formas da sapata, precisamos de uma fórmula e os campos disponíveis são apenas os que criamos a mais na família (SLA, SLB e SHR – lado A e lado B da base da sapata e altura do rodapé, respectivamente); os parâmetros de tipo originais da família não ficam disponíveis para as fórmulas, no Revit.

Figura 3: Utilização de fórmulas com parâmetros compartilhados nas tabelas do Revit

Na Figura 4 abaixo poderemos ver o contexto da definição das fundações do modelo BIM do projeto estrutural utilizado para este artigo.

Figura 4: Planta de definição das fundações diretas em sapatas isoladas do modelo BIM

Vamos agora verificar, no contexto de uma orçamentação, como poderíamos quantificar e orçar a área de formas das sapatas deste projeto, com o Orçafascio e o OrçaBIM.

Para estabelecermos critérios de quantificação no OrçaBIM, podemos utilizar categorias, materiais ou fórmulas, dando grande versatilidade às pesquisas.

Para o caso de formas de sapatas devemos escolher o critério de fórmulas e poderemos utilizar a mesma formulação que inserimos na tabela do Revit, ou seja (SLA+SLB)*2*SHR (parâmetros compartilhados criados na família, ou seja parâmetros de instância utilizados nas tabelas do Revit).

Figura 5: Utilização de fórmulas nos critérios do OrçaBIM, com parâmetros compartilhados, criados nas famílias.

O interessante é que o OrçaBIM, para quantificar a área de formas das sapatas  não precisaria que criássemos os parâmetros compartilhados nas famílias, pois o poderoso mecanismo de pesquisa do programa permite a pesquisa também em parâmetros de tipo, que, como já sabemos, não podem ser tabelados pelo próprio Revit.

A fórmula a ser construída no editor de critérios, no caso da utilização de parâmetros de tipo da família, que poderão ser verificados nas figuras 1 e 2 acima, seriam DIMX, DIMY e H0, respectivamente os lados da sapata e a altura do rodapé (onde efetivamente se colocam formas de madeira).

Ficaria assim a fórmula: (DIMX+DIMY)*2*H0 (em parâmetros de tipo, que seria equivalente à fórmula

(SLA+SLB)*2*SHR com a utilização dos parâmetros de instância, criados nas famílias, para que pudessem ser tabelados pelo Revit.

Vejamos a Figura 6 abaixo:

Figura 6: Critério de fórmula sendo utilizado no OrçaBIM com parâmetros de tipo não tabeláveis pelo Revit.

 A conclusão que chegamos, com esta demonstração, é que no fluxo de trabalho para quantificação e orçamentação com modelos BIM, a utilização do OrçaBIM pode eliminar etapas, superando até algumas limitações ainda existentes nos recursos de tabelas do Revit.

Depois da quantificação e verificação visual fornecida pelas janelas de diálogo do OrçaBIM, a orçamentação deste item estará concluída, em função da composição unitária de custos e do banco de dados de custo escolhido (neste caso utilizamos o excelente banco de custos do SBC do professor Miguel Stabile) – Figura 7 abaixo.

Figura 7: Utilização do banco de custos do SBC no item quantificado.

No próximo artigo continuaremos a demonstrar algumas outras utilizações do recurso de fórmulas para os critérios de quantificação do OrçaBIM; até lá!


DIONÍSIO AUGUSTO AMERICANO DE NEVES E SOUZA

Engenheiro Civil, com 36 anos de experiência em engenharia estrutural, possui várias especializações na área de estruturas e pós-graduação em Gestão Empresarial.

Atuou como diretor técnico e sócio de construtora com sede no Rio de Janeiro, por 15 anos.

Exerceu a função de professor universitário, coordenador de Escritório Modelo de projetos, coordenador de curso e diretor de Centro Universitário particular no Rio de Janeiro (1999-2009).

Trabalhou como estagiário e assumiu a função de engenheiro calculista estrutural no escritório de projetos do Professor Francisco Ney Lèbre e Azevedo Pondé (UFRJ) e depois em empresa própria, a Proger Engenharia Ltda, desde 1999 até esta data.


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Dionísio Souza
Dionísio Souza

Engenheiro civil, com 39 anos de experiência em engenharia estrutural, Dionísio possui várias especializações na área de estruturas e pós-graduação em Gestão Empresarial.

Atuou como diretor técnico e sócio de construtora com sede no Rio de Janeiro, por 15 anos. Além disso, exerceu a função de professor universitário, coordenador de Escritório Modelo de projetos, coordenador de curso e diretor de Centro Universitário particular no Rio de Janeiro (1999-2009).

Trabalhou como estagiário e assumiu a função de engenheiro calculista estrutural no escritório de projetos do Professor Francisco Ney Lèbre e Azevedo Pondé (UFRJ) e depois seguiu em empresa própria, a Proger Engenharia Ltda, desde 1999 até esta data.

6 comentários em “ORÇABIM – QUANTITATIVOS – CRITÉRIOS COM FÓRMULAS.”

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