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5 tecnologias que revolucionarão a arquitetura e construção

  • Amanda Gonzaga
  • janeiro 12, 2021
  • Atualizado em 21 de maio de 2021

Muitos se perguntam sobre quais são as tecnologias que revolucionarão a arquitetura e construção. Essa dúvida é pertinente, visto que, ao longo do tempo, as tecnologias ofereceram um grande papel na construção.

Por muitas vezes, elas possibilitaram verdadeiras revoluções na forma de construir, tornando as descobertas um fator intrínseco ao surgimento de muitos movimentos arquitetônicos.

Assim, preparamos este artigo sobre o tema, falando tanto sobre as revoluções que ocorreram na arquitetura e construção, possibilitadas por descobertas revolucionárias e tecnologias, quanto as que estão ocorrendo na atualidade e como elas impactarão o universo da construção civil. Continue lendo e confira!

Índice

  • A tecnologia e a construção
    • Arco romano
    • Arquitetura gótica (arco ogival e contraforte)
    • Arquitetura moderna
    • 1. Impressora 3D
    • 2. Tintas solares
    • 3. Drones
    • 4. Robótica e automação predial
    • 5. Concreto auto reparável  

A tecnologia e a construção

Quando o homem fincou a primeira estaca no chão com o intuito de construir as bases para a construção de uma cabana, estava ali o começo da construção. Com o tempo, a construção foi evoluindo, de acordo com o conhecimento que se acumulava, empiricamente, sobre materiais e formas construtivas.

Arco romano

Uma das grandes revoluções, por exemplo, foi a descoberta do arco, que possibilitou a construção de edificações com grandes vãos, como as pontes e os aquedutos romanos. Os esforços eram distribuídos a partir da pedra-chave, localizada no encontro do arco, na parte superior.

Além das pontes e dos aquedutos romanos, os arcos foram utilizados em diversas edificações, como no coliseu, fórum e em todos os grandes prédios públicos romanos. Se os romanos não tivessem descoberto o arco, boa parte do que conhecemos como arquitetura romano simplesmente não existiria.

Arquitetura gótica (arco ogival e contraforte)

Outra revolução proporcionada pela descoberta de um novo sistema estrutural, que desencadeou na criação de um movimento arquitetônico, foi o arco ogival, utilizado em larga escala nas catedrais góticas. Aliada a estes arcos ogivais, temos também o contraforte.

Ambas as estruturas serviram para possibilitar uma edificação de maior altura, sem precisar alargar a base.

O arco ogival consiste na deformação do arco clássico romano, o que confere a esse elemento maior resistência a esforços, permitindo construções ainda mais monumentais. Não à toa, a arquitetura gótica se destaca por sua monumentalidade e suas torres que podem ser avistadas a quilômetros de distância.

Outro elemento fundamental foi o contraforte, que servia como amparo para as grandes paredes laterais dos monumentos góticos. Dessa maneira, era possível construir prédios muito altos sem que eles, literalmente, caíssem ao chão.

Arquitetura moderna

Como todo movimento arquitetônico, na arquitetura moderna há influência tanto de fatores estruturais, técnicas construtivas e tecnologias, quanto influências culturais. A modernidade, o conceito de que a arquitetura deveria seguir a função, de Mies Van de Rohe foram fundamentais para consolidar os alicerces da nova arquitetura.

Contudo, os arranha-céus e demais obras modernas só foram possíveis a descoberta de um material revolucionário: o concreto armado.

O concreto já existia desde o período da antiguidade. Foi utilizado, por exemplo, pelo império romano na construção de diversas edificações e monumentos. Contudo, seu uso era muito limitado, pois o concreto não apresenta resistência igual a compressão como o aço. A solução, portanto, veio da união do concreto ao aço.

Formas são feitas com estruturas de aço (vergalhões) e em seguida, preenchidas com concreto. Após 28 dias, o processo de cura do concreto é finalizado e as formas são liberadas, dando forma assim à edificação.

Dessa forma, a parte estrutural da edificação se tornou a primeira a ser produzida e de forma dissociada a outros elementos de vedação.

Anterior a esse processo, a construção era feita de forma simultânea, pois as paredes de vedação eram também parte da estrutura da edificação. Serviam, portanto, como pilar e viga e levavam o peso da edificação para as fundações. Com o concreto armado, os pesos são distribuídos entre os pilares, que por sua vez, distribuem o peso para as fundações.

1. Impressora 3D

Apesar de parecer uma ideia longínqua para alguns, a impressora 3D é uma realidade no universo da construção civil. Dessa maneira, o uso das impressões tridimensionais no setor de construção civil está sendo cada vez mais relevante, e se mostra uma solução muito interessante para o setor por trazer agilidade e precisão.

A impressão 3D oferece grandes variáveis de possibilidades no universo da construção civil, incluindo a criação de peças específicas até a elaboração de edificações inteiras.

Quando é bem aplicada, esta tecnologia possibilita que profissionais da área façam mais em menos tempo, com uma maior qualidade. Gastos com mão de obra e segurança diminuem, assim como índices de falhas e desperdícios.

2. Tintas solares

Para captar energia solar, há diversos materiais, e não apenas os painéis solares fotovoltaicos. Um desses materiais são as tintas solares.

Segundo estudos em diversas universidades, como o Royal Melbourne Institute of Technology, na Austrália, que produziu uma tinta que absorve vapor d’água e produz hidrogênio, combinando óxido de titânio (comum em tintas comuns) com o sulfeto de molibdênio sintético.

O objetivo com isso é que edifícios, portões e telhados possam se tornar fonte de produção e captação de energia limpa.

Já a Universidade de Notre Dame, localizada nos Estados Unidos, produziu uma tinta capaz de captar a luz solar e transformá-la em energia usando nanopartículas de dióxido de titânio com sulfureto ou seleneto de cádmio.

No Brasil, já existem também estudos e institutos pesquisando sobre as tintas solares. O instituto mineiro do CSEM produziu uma tinta orgânica capaz de captar energia solar. Esta tinta é impressa em uma fita de polímeros e plástico. Dessa forma, pode ser instalada tanto em fachadas de edificações quando em vidros.

Assim, as tintas solares têm se mostrado uma excelente alternativa sustentável para as construções.

3. Drones

Feito originalmente para fins militares, o drone se mostrou um instrumento muito útil para a construção. Sua popularidade se deve ao baixo custo, diversidade de funções que apresenta e por ter a sua usabilidade bastante intuitiva — muitas crianças o encaram como um brinquedo de controle remoto, por exemplo.

Para a construção civil, os drones podem ser utilizados para a venda de imóveis, gerando imagens diferenciadas sob uma perspectiva que um fotógrafo não pode alcançar sem utilizar um equipamento como um drone.

Outros usos muito comuns são o de inspeção, quando a área é de difícil acesso, e mapeamento, otimizando assim ferramentas de geolocalização. Definitivamente, é uma das tecnologias mais vantajosas para arquitetura e construção.

4. Robótica e automação predial

O desenvolvimento da robótica permitiu que novos modelos fossem implementados em diferentes segmentos, como a indústria da construção civil. Até o momento, o tipo mais difundido de robô no segmento é o braço mecânico, embora esse instrumento esteja disponível há anos em outros setores, como indústria automobilística.

Contudo, graças a adaptações portáteis, estes braços mecânicos estão cada vez mais sendo utilizados em obras da construção civil. Um ponto muito positivo sobre eles é a capacidade de serem programados para executar uma série de atividades trabalhosas e repetitivas, liberando a mão de obra para serviços mais mentais e menos braçais, aumentando assim a produtividade.

5. Concreto auto reparável  

Por fim, temos o concreto auto reparável, que é uma evolução e um derivado do concreto um dos materiais mais utilizados na construção civil. Apesar de suas muitas vantagens, o concreto, tal qual é utilizado atualmente, apresenta diversos problemas, especialmente em relação à sua manutenção.

Os esforços para melhorar este material são contínuos e efetuados em institutos de diversos locais do mundo. Dessa maneira, o concreto auto reparável utiliza material de bactérias auto ativadoras que produzem novos calcários no material de construção, regenerando, assim o concreto — e depois, reparando-o.

Sendo assim, conhecer as tecnologias que revolucionarão a arquitetura e a construção civil é muito importante poder entendê-las, e, posteriormente, aplicá-las nos próprios canteiros de obras. As tecnologias são a base da revolução no setor e devem ser encaradas como tal.

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Amanda Gonzaga
Amanda Gonzaga

Analista de Marketing. Graduada em jornalismo pela Unaerp e pós-graduada em Comunicação e Marketing pela Unisanta. Atuo com produção de conteúdo há mais de 10 anos.

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