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Mapa do deficit de habitação no Brasil

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No último estudo feito pelo Departamento Nacional da Indústria da Construção da Fiesp (DECONCIC) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um apontamento sobre o déficit habitacional no país entre os anos de 2010 a 2014 em torno de 6,198 milhões de famílias. Antes, o valor era de 6,941 milhões de familiares brasileiros.

O número de pessoas que moram em domicílios precários, ou então que não possuem um lar para morar, apresentou uma redução de 2,8% ao ano, se comparado aos anos anteriores a 2010. Órgãos responsáveis pelo setor consideram a redução um ato progressivo para tirar muitas famílias em situações emergenciais no setor da habitação, porém o trabalho ainda persiste.

Muitas variáveis foram levadas em consideração para o levantamento dessa estatística, como o ônus excessivo com aluguel e adensamento excessivo de domicílios alugados. O estudo, feito pelo IBGE e a Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, aborda locais mais específicos de cada unidade federativa e o país como um todo.

Norte e Nordeste apresentam os maiores valores que influenciaram o déficit, o programa Minha Casa, Minha Vida, programa social de habitação elaborado pelo governo federal foi o grande propulsor para o déficit na habitação nacional. A Caixa Econômica Federal, banco governamental que proporciona financiamentos para a casa própria, registrou grande avanço no número de serviços oferecidos. A redução mais forte foi na região Norte, com percentual acima dos -7%, seguido pela região Nordeste com redução em torno de -3%.

Suprir as necessidades de habitação deve ser um dos pilares fundamentais para tornar o país autossuficiente e controlar o déficit, como defende Carlos Eduardo Auricchio, diretor do DECONCIC. Auricchio defende que o programa Minha Casa, Minha Vida pode promover um ciclo cheio de benefícios tanto para quem precisa de uma casa própria como também para quem precisa de um emprego na área da construção civil, a fim de gerar lucro e renda para quem necessita e alavancar a economia do país nesse setor.

Contudo, a análise também mostra outra preocupação. Há a diminuição de contratação de obras tanto em parâmetro estadual quanto no federal. Daí a preocupação de Auricchio e todo o departamento da indústria de construção da Fiesp em tornar o programa social em uma política de estado. O balanceamento entre a produção de novas casas e a contratação de mão-de-obra, segundo ele, seria um diferencial para resolver o problema da carência de moradias no país para pessoas de baixa renda, além de dar segurança e fôlego para investimentos na área da indústria da construção civil e oferecer bons investimentos no setor.

A observação nota que o destravamento político frente à execução do projeto social e o estímulo a parcerias com instituições privadas alavancariam a retomada de crédito para construção das moradias, além de aumentar o ritmo no fornecimento de empregos diretos e indiretos no país, considerando os anos anteriores.

Segundo a Caixa, cerca de 1,7 milhão de famílias conseguiram financiar sua casa própria desde 2009, e esse número só tende a aumentar com os próximos anos.

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