7 dicas para gestão financeira de obras

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Uma empresa de construção civil e os profissionais ligados a esta área devem ter um amplo controle sobre as finanças de obras. Afinal, o produto final de grande parte das empresas do ramo deve ser entregue com uma boa margem de lucro, respeitando o que foi planejado no indicativo do custo do produto ao cliente — seja para o setor privado ou público. Dessa forma, é importante conhecer dicas para gestão financeira de obras.

Portanto, preparamos 7 principais dicas para você seguir e aprimorar essa característica nas obras da sua empresa. Continue lendo e confira!

Conheça as 7 dicas mais importantes para a gestão financeira de obras

1. Orçamento de obras

O orçamento de obras é um dos principais elementos para a saúde institucional de uma empresa da construção civil. E, apesar da sua importância, muitas vezes não se dá a devida atenção ao orçamento de obras — tanto no aspecto de contratação de mão de obra qualificada para exercer essa atividade quanto na não disponibilização de instrumentos eficientes para a atividade.

Dessa forma, toda empresa do ramo da construção civil que almeja crescer dentro do segmento deve pensar em formas de melhorar o orçamento das suas obras, tanto com a contratação de profissionais qualificados como no uso de instrumentos melhores (softwares, principalmente). Assim, se consegue orçamentos mais eficientes e a gestão financeira de obras se torna bem mais facilitada.

2. Cronograma físico-financeiro

Este é um documento fundamental para quem deseja melhorar a gestão financeira das obras, pois alia o orçamento de obras e o cronograma — outro item essencial. Desse modo, o cronograma físico-financeiro é feito de forma a listar as etapas da obra em sequência, determinando assim o quanto será gasto em cada etapa durante um determinado período — dias, semanas ou meses, a depender das necessidades específicas de cada obra.

As etapas informadas durante a elaboração de um cronograma podem variar de acordo com as particularidades de cada obra e a sua complexidade. A terraplanagem, por exemplo, muda em custo e tempo de acordo com o tipo de solo e topografia de um terreno. Dessa forma, todo cronograma físico-financeiro deve ser feito de acordo com a natureza de cada empreendimento e obra.

3. Conciliação bancária

A conciliação bancária consiste na comparação entre o saldo da conta da empresa em um banco e o controle financeiro realizado por esta empresa. Deve-se utilizar os controles de pagamentos e recebimentos. Isso pode ser feito tanto por planilhas quanto por softwares mais modernos de gestão.

Esse procedimento é essencial para se averiguar se estes batem com as movimentações bancárias. Caso exista uma diferença entre os registros e o saldo na conta do banco, a diferença deve ser detectada e corrigida.

As inconexões nas contas podem ocorrer pelo fato de algumas operações demorarem a ser confirmadas pelos bancos, como é o caso de cheques. Todavia, podem existir outros motivos — mais preocupantes — para o gestor, como o caso de materiais adquiridos nas pressas para obra.

4. Controle sobre os colaboradores

O controle sobre os funcionários deve ser organizado e rígido. Assim, o trabalho realizado se torna melhor distribuído e apresenta maior produtividade.  Isso é importante para evitar mão de obra ociosa ou sobrecarregada em determinadas etapas da obra. Quando isso ocorre, despesas com horas extras são geradas. Em casos mais graves, cria-se um problema com a justiça trabalhista.

Por esses motivos, o profissional encarregado pela gestão financeira da obra deve ficar atento quanto aos indicadores de desempenho que possam impactar o aspecto econômico do empreendimento (produtividade homem-hora, quantidade de horas extras, entre outros).

5. Relatórios com índices e indicadores

Os dados podem ser extraídos de diferentes maneiras, como a aplicação de índices e indicadores ou mesmo a partir de softwares que automatizam esses conteúdos. Contudo, mais importante que o dado são as informações que podem ser extraídas deles. Por isso, os relatórios períodos devem ser buscados.

Entre os índices financeiros mais importantes, temos:

  • Custos unitários PINI de edificações (CUPE);
  • Índices PINI e custos de obras de infraestrutura;
  • Benefícios e despesas indiretas (BDI);
  • Custo unitário básico por metro quadrado (CUB/m²), que permite obter o custo parcial da obra.

Além dos itens citados, é aconselhado ao responsável pelas finanças da obra a análise dos relatórios com o histograma de mão de obra e a relação de tarefas adiantadas ou atrasadas do período.

Também é fundamental levantar as causas de descumprimentos de objetivos e metas para que, com essas informações, seja possível planejar — ou replanejar — as ações e orçamentos das etapas seguintes da obra. Por fim, é necessário manter e observar o histórico de execução do projeto. Planejar e acompanhar.

6. Gestão de compra e logística interligada ao gerenciamento financeiro

Durante a execução de uma obra, a área de compras e logística são os principais responsáveis por parte dos gastos com recursos e matérias-primas, assim como o transporte e movimentação deles pela construção. Dessa forma, é importante que a gestão ligada à compra, logística e ao canteiro de obras seja integrada junto ao gerenciamento financeiro.

Isso significa que os instrumentos utilizados e os profissionais ligados a ambos os setores necessitam se dar bem. Caso isso não ocorra, os custos com desperdícios e negociações desfavoráveis com fornecedores podem sair do controle.

Nesse contexto, esses setores apresentam papéis importantes na negociação de descontos, prazos e outras vantagens junto aos fornecedores, o que garante maior eficiência à obra. Por isso, contar com fornecedores e prestadores de serviço parceiros, com os quais você já apresenta um relacionamento de confiança faz toda a diferença para os custos da obra.

7. Módulo compras e planejamento OrçaFascio

Já falamos aqui sobre a importância do software para a gestão financeira da obra. Afinal, os softwares são responsáveis pela agilidade e exatidão nos cálculos. Agilidade, principalmente, pela automatização de diversos processos, como a confecção de relatórios e documentos de orçamento. E exatidão por estar muito menos suscetível ao erro humano, pois o programa realiza grande parte do trabalho de cálculo, etc.

Dessa forma, o software OrçaFascio se faz necessário, especialmente o seu módulo compras e planejamento. Com ele, é possível ter uma ampla ação sobre o cronograma físico-financeiro e todos os demais aspectos financeiros da obra. Além disso, esse módulo se destaca por ser bastante intuitivo e de fácil integração entre diferentes setores da empresa e obra.

Sendo assim, conhecer dicas para gestão financeira de obras é fundamental. Mas aplicá-las é ainda mais importante. E você, o que está esperando para melhorar a gestão financeira das obras da sua empresa?

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