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Novas tendências em revestimentos e acabamentos para interiores

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Sucesso de público todos os anos, a Expo Revestir 2023 trouxe o que existe de mais moderno nas áreas de arquitetura e decoração, assim como os lançamentos e as tendências em revestimentos e acabamentos.

Considerada a maior feira desse nicho na América Latina, a desse ano já foi faz alguns meses. No entanto, sua influência perdurará por anos, ou até que a próxima chegue com outras novidades.

E as tendências nos trazem cada vez mais para dentro de nossas casas, valorizando o que há de antigo, confortável, natural e aconchegante, de maneira a aproximar as pessoas de seus lares.

Se você ficou interessado em conhecer essas tendências, vamos te mostrar o que há de mais moderno em revestimentos para que você possa aplicar na sua construção. Acompanhe!

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4 novas tendências em revestimentos e acabamentos

São diversas as tendências que apareceram tanto na Expo Revestir 2023 quanto através de diversos profissionais. Destacamos algumas:

1. Natureza

Quarto com cama de casal

Desde que a preservação seja levada em consideração, a aproximação com a natureza é uma das principais tendências em revestimentos e acabamentos. E muitas marcas exploraram esses motivos durante a feira.

Pisos de madeira ou que imitam esse efeito vieram com versões para áreas externas como deques, piscinas e jardins. Painéis de madeira ripada proporcionam charme a aconchego, além de terem diversas aplicações como cabeceiras de camas, paredes em destaque ou fundos de TV.

Pedras e rochas reforçadas através de tecnologias que melhoram a durabilidade também fazem parte dessa nova tendência. A utilização de plantas, naturais ou não, como o jardim preservado, cumprem o papel de aproximar à natureza.

Texturas que lembram os materiais naturais, produtos rústicos, porcelanatos marmorizados e semelhantes ao granito e a valorização do "imperfeito", com curvas, tonalidades, cristalizações e veias, que remetem ao natural, sem processos industriais.

A combinação de itens de cor verde com a madeira também aparecem como uma forma de remeter à natureza e aumentar o relaxamento em espaços de descanso como quartos e salas, tanto nos revestimentos quantos nos itens de decoração.

Tijolos em terracota, com cara de antigos, também dão um toque acolhedor e natural. Aliás, todas as cores terrosas e de argila trazem esse efeito.

A iluminação natural valoriza espaços e os torna mais relaxantes. Mas ela ainda vem acompanhada de um projeto aconchegante de luz artificial, principalmente indireta, dando uma aparência intimista e moderna para os ambientes.

Por fim, mas remetendo ao início do que falamos: a preservação é fundamental. Assim, materiais sustentáveis, construções inteligentes, aproveitamento de água de chuva e produtos com durabilidade aumentada terão cada vez mais valor e espaço na construção civil.

2. De volta ao lar

Escritório com plantas

A pandemia de Covid-19 trouxe, além de tudo, uma aproximação das pessoas com suas casas. Muitos tiveram que adaptá-las para o trabalho e o chamado home office tem se mantido até hoje. Por conta disso, priorizar o bem-estar e conforto do lar também virou tendência na decoração.

Objetos personalizados, feitos à mão por artistas e artesãos têm tomado conta dos revestimentos e acabamentos. Cores que acalmam e que favorecem uma reflexão também são usadas na intenção de cuidado e valorização do lar.

O convívio social também foi pensado, com espaços integrados multifuncionais, amplos e versáteis. O uso dos pisos de tamanho grande e lastras (peças gigantes de porcelanato utilizadas tanto como revestimento de parede quanto de piso) deixam o ambiente ainda mais espaçoso e aberto. Pisos e bancadas feitas com o mesmo material permitem uma decoração integrada e ajudam a ampliar espaços menores.

Cores claras nos revestimentos também permanecem, valorizando a tendência Comfy (confortável). A afetividade e o sentimento de "casa de vó" trazem memórias muito valorizadas nas peças de decoração. Inclusive, influenciando a próxima tendência:

3. Revestimentos antigos que nunca saem de moda

Poltrona ao lado de um quadro e armário

Quando falamos de decoração, existem peças atemporais e outras que, por mais que fiquem em baixa em algum período, voltam depois com força total.

Nesse caso, materiais que voltaram com tudo são o granilite e os ladrilhos hidráulicos. Eles foram tendência entre as décadas de 60 e 80 e agora aparecem novamente nos pisos e revestimentos. Inclusive em pisos vinílicos que reproduzem o efeito desse materiais, utilizados até nas paredes, trazendo praticidade na instalação.

Já os pisos de linóleo, taco e parquet, assim como suas texturas, também voltaram, na intenção de trazer lembranças antigas com personalidade. O cobogó (tijolo vazado em diversos formatos e materiais), criado em 1929 no estado de Pernambuco também volta, valorizando o antigo combinado com o que é natural.

As pastilhas pequenas de cores sólidas também aparecem. Assim como os revestimentos com brilho dos azulejos marroquinos, os chamados zellige. Estes, que surgiram lá no século X, são azulejos que constroem formas geométricas e são utilizados em palácios e mesquitas, representando muito luxo.

4. Formatos orgânicos que se contrapõem com os geométricos

Bar

Pode parecer que uma anula a outra. No entanto, enquanto as formas mais fluídas, sem ângulos retos (as chamadas orgânicas) ganham espaço nas louças e metais, os revestimentos vêm em formatos geométricos, com módulos arquitetônicos hexagonais modernos, utilizando relevos e volumes.

Assim como mencionamos na primeira tendência, as formas naturais estão com tudo, o que faz com que os formatos mais arredondados ou irregulares ganhem espaço em revestimentos e peças de acabamento. Essa também combina com a função de trazer aconchego de forma suave e delicada para os espaços.

Impressões de folhas e flores nos revestimentos, muitas vezes de forma manual, unem a natureza com as formas geométricas em placas cimentícias e revestimentos em argila.

Revestimentos e acabamentos são um custo importante na obra

Revestimentos e acabamentos são as últimas etapas da obra e, normalmente, são as que têm o custo mais elevado. Afinal, dependendo da marca, qualidade e estilo, os valores podem variar muito além do que foi orçado.

Além disso, são etapas que, muitas vezes, requerem mão de obra especializada para que o material seja muito bem assentado com menos quebras e desperdício.

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