
A NR 35 é uma das principais normas de segurança do trabalho, orientando empresas na prevenção de acidentes e na execução segura de atividades em altura.
Criada para reduzir quedas e riscos em atividades acima de 2 metros do nível inferior, ela define requisitos mínimos que devem ser aplicados em canteiros de obras, indústrias, manutenção predial e outros ambientes onde haja risco de queda.
Mas afinal, o que é a NR 35 e como aplicá-la na prática? Este artigo completo explica os fundamentos da norma e sua importância estratégica para gestores, engenheiros, projetistas e profissionais de segurança do trabalho.
Entenda o que é a NR 35
A NR 35 é a Norma Regulamentadora nº 35, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que estabelece diretrizes de segurança para trabalhos em altura (veja o texto oficial da NR 35).
Seu objetivo é garantir que os trabalhadores tenham condições seguras durante execução, inspeção e manutenção de atividades acima de 2 metros, prevenindo quedas e acidentes graves.
A norma cobre desde planejamento e análise de risco até o treinamento obrigatório, uso de EPIs, sistemas de proteção coletiva e medidas de emergência e resgate.
Ao longo dos anos, a NR 35 passou por atualizações para acompanhar novas tecnologias, métodos de trabalho e aprimorar a proteção dos profissionais (veja a versão atualizada 2022 da NR 35).
NR 35 fala sobre o quê?
De forma prática, ela aborda:
• Planejamento e organização de atividades em altura;
• Análise de risco e medidas preventivas;
• Uso obrigatório de EPIs e equipamentos de ancoragem;
• Sistemas de proteção coletiva (andaimes, plataformas, guarda-corpos);
• Treinamento teórico e prático para todos os trabalhadores;
• Procedimentos de emergência e resgate em caso de queda;
• Supervisão capacitada e documentação de todas as atividades.
Esses pontos reduzem acidentes e permitem que a gestão de obras seja mais eficiente. Ferramentas digitais da OrçaFascio, como o Planejamento de Obras, ajudam a integrar essas exigências ao dia a dia do canteiro, garantindo segurança e controle total.

Contexto atual e importância da NR 35
Acidentes em trabalhos em altura ainda são um grande desafio na construção civil e em indústrias. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), quedas de altura estão entre as principais causas de acidentes graves no setor.
A norma reforça que empresas devem adotar medidas preventivas e investir em treinamento constante.
Ela vai além da legislação: é uma ferramenta estratégica que, quando aliada a sistemas digitais de gestão como os módulos da OrçaFascio, permite controlar treinamentos, monitorar conformidade e documentar atividades em tempo real, reduzindo riscos e aumentando a produtividade.
Principais requisitos da NR 35
1. Planejamento e análise de risco
Antes de qualquer atividade, deve-se realizar análise de risco, considerando altura, condições do local, equipamentos necessários e possíveis situações de emergência.
O registro digital dessas análises permite histórico completo e auditoria rápida.
2. Uso de EPIs e sistemas de proteção coletiva
Todos os trabalhadores devem utilizar EPIs (equipamentos de proteção individual) adequados: cintos de segurança, talabartes, capacetes, linhas de vida e suportes de ancoragem.
Sistemas de proteção coletiva, como guarda-corpos e plataformas, devem ser instalados e inspecionados regularmente.
3. Treinamento obrigatório
O treinamento teórico e prático é exigido por lei e deve ser renovado a cada dois anos ou quando houver alterações nas condições de trabalho.
Registros digitais de treinamento garantem conformidade e histórico seguro.
4. Supervisão e resgate
Deve existir supervisão capacitada e plano de resgate para emergências. Isso inclui procedimentos claros para primeiros socorros e retirada rápida do trabalhador em caso de queda ou incidente.
5. Documentação obrigatória
Empresas devem manter registros de:
• Análises de risco;
• Treinamentos realizados;
• Inspeções de EPIs e equipamentos;
• Relatórios de execução das atividades.
A integração desses dados em sistemas digitais, como a OrçaFascio, facilita auditorias, compliance e monitoramento contínuo da segurança.
Exemplos práticos de aplicação da NR 35
Construção civil
• Instalação de andaimes e plataformas com guarda-corpos;
• Treinamento de operadores de torres e elevadores de obras;
• Planos de resgate para trabalhos em telhados e estruturas altas.
Indústria
• Manutenção em silos, torres e estruturas elevadas;
• Inspeção de equipamentos e sistemas de ventilação em altura;
• Implementação de linhas de vida em plataformas industriais.
Órgãos públicos
• Exigência de cumprimento da NR 35 em licitações e obras;
• Fiscalização de atividades em altura em prédios e estruturas públicas.

Reflexão: o comportamento do trabalhador é determinante
A eficácia da NR 35 depende de equipamentos seguros e comportamento consciente.
Treinamentos contínuos, conscientização sobre riscos e incentivo ao cumprimento das normas são fundamentais.
Ferramentas digitais ajudam a consolidar essa cultura, registrando treinamentos, inspeções e planos de resgate.
Que tal um vídeo interessante sobre esta norma? Clique e assista à animação produzida pelo canal Kultivi sobre a NR 35!
Boas práticas para adequação à NR 35
• Realizar inventário completo das atividades em altura;
• Identificar riscos e implementar medidas preventivas;
• Treinar trabalhadores regularmente e registrar a capacitação;
• Instalar sinalização clara e padronizada;
• Integrar informações em sistemas digitais de gestão de obras para auditoria e monitoramento.
Impactos na produtividade
Investir em segurança e aplicar a NR 35 traz benefícios:
• Redução de acidentes e afastamentos;
• Maior moral e motivação da equipe;
• Menores custos com processos trabalhistas;
• Maior confiabilidade nos processos operacionais.
A NR 35 deixa de ser apenas obrigação legal e passa a ser investimento estratégico em eficiência e proteção dos colaboradores.

A tecnologia como aliada da NR 35
Sistemas digitais permitem:
• Automatizar controles de segurança;
• Monitorar EPIs e linhas de vida em tempo real;
• Registrar treinamentos, inspeções e planos de resgate.
A integração com plataformas de gestão como OrçaFascio garante conformidade legal e produtividade, sem comprometer a operação.
Conclusão
A NR 35 vai além de obrigação legal: é um pilar estratégico para proteger equipes, reduzir riscos e otimizar operações em altura.
Integrar planejamento, monitoramento e registros digitais torna a aplicação da norma mais eficiente, confiável e alinhada às melhores práticas do setor.
Perguntas Frequentes
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